Por Rodrigo Curty
Você sabia que a Síndrome de Burnout, desde o começo do ano é tratada de maneira diferente? Agora ela é considerada como estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso.
Anteriormente, a síndrome era considerada como um problema mental e um quadro psiquiátrico.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2019 classificou o Burnout como um fenômeno ligado ao trabalho e com os seguintes sintomas:
- Eficácia profissional reduzida
- Sensação de esgotamento
- Sentimentos negativos relacionados a seu trabalho
A mudança da classificação a partir desse ano, para muitos médicos, sobretudo psiquiatras está relacionada a doença ao ambiente de trabalho e resulta na responsabilidade que as empresas têm sobre a saúde integral de seus colaboradores. É preciso tomar cuidado para que o esgotamento, seja avaliado não apenas como um problema de gestão e sim do próprio indivíduo.
Desta maneira, as empresas já se preparam para questões trabalhistas. Sim, bastará um laudo médico comprovando o Burnout, aliado ao histórico do funcionário e comprovação de outros profissionais para um problema jurídico.
Assim, vale o acompanhamento do momento emocional, situações em que o indivíduo esteja exposto a assédio moral, cobranças de resultados fora da realidade ou pressão de maneira agressiva.
Hoje, muitas empresas buscam criar um ambiente de trabalho mais adequado, atrativo e com cuidados, tratando assim, o colaborador como um ser humano e entendendo verdadeiramente, que esse tem suas crises, necessidades, preocupações e objetivos de vida pessoais e profissionais como qualquer outro indivíduo.
De acordo com o Índice de Bem-estar Corporativo do ZenKlub no ano passado, que foi publicado com exclusividade pela revista EXAME, o sinal de alerta para o Burnout precisa estar ligado na maioria das empresas.
Para se ter uma ideia, o índice geral de bem-estar no mercado brasileiro, recebeu a nota de 49,25 numa escala de 0 a 100. As empresas brasileiras ficaram muito abaixo do índice ideal que é de 78 pontos. Foram mais de 1600 respostas de funcionários de 335 empresas.
A principal nota foi para o relacionamento com colegas (74,68). Já a alta demanda, o controle sobre o trabalho, retirada da autonomia do profissional e sobrecarga de tarefas, chamaram a atenção, ocasionando muita das vezes o quadro de Burnout.
E sim, é possível lidar com esses desafios de sobrecarga, desmotivação, equilíbrio mental e emocional nas empresas, e consequentemente trazer resultados positivos, produtividade para o ser humano e para a instituição.
Confira essas pequenas dicas:
- Investir no colaborador, de acordo com suas necessidades e desejos. Por exemplo, oferecer cursos, academias, lazer, etc
- Dar espaço para dividir opiniões sobre a forma de trabalho,
- Elogiar um trabalho realizado,
- Acompanhar e liderar dando autonomia,
- Criar um ambiente acolhedor, dinâmico e alegre,
- Surpreender o colaborador com mimos, treinamentos de capacitação, dia livre para quem cumprir as metas e no dia do aniversário, momentos para trocas, reflexões e relaxamento, entre outras.
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Até a próxima!!
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